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Como anda a sua estratégia digital?

Como anda a sua estratégia digital?

Pergunte para qualquer agência: “vocês fazem digital?” A resposta será sempre “Sim, é claro”. Por que um “não” seria quase um atestado de velhice mórbida. Mesmo assim, ainda hoje, muitas agências tratam o digital como apenas mais uma mídia. E não perceberam que não mudam só os formatos, mas todo o jeito de pensar. Chamamos essa agências de Tradigitais. Veja abaixo se a sua agência está com algum sintoma de tradigitalismo:
1. Se você está preocupado que o seu comercial de TV não está com muitos views no youtube.
Sim, todos são loucos por views. As agências amam e os cliente mais ainda. Mas não seria melhor investir numa peça mais interativa do que em mídia para fazer com que seu filme 30 segundos bombe no Youtube? Ou até mesmo um outro filme desenhado para meio o digital? Ah, você vai dizer que já sacou todas as manhas para conquistar o consumidor nos primeiros 5 segundos. Tá, boa. Mas o digital é muito mais que vencer um skip.

2. Se você está tratando post de social media como só um post de social media.
“Ah, é só um post”. Não, não é. Dependendo da comunidade em que ele é postado, vai ser mais visto do que seu anúncio na Veja. Cada post deveria ser tratado como um anúncio e não deveria ser feito pela equipe mais júnior da agência. É verdade que clientes ainda não remuneram bem as agências para fazer isso. Aí está uma coisa que precisa mudar.

3. Se você pensa primeiro em fazer um site e depois uma versão mobile.
Seja responsivo e responsável. As pessoas estão deixando de ter computadores em casa e usando só no trabalho. Ao contrario, o smartphone está conquistando mais o tempo das pessoas. E é de longe o objeto mais usado na sua vida. Não seria então o caso de dar mais atenção para a telinha do que para a telona? Pense pequeno antes.

4. Você tem um diretor de Criação Integrado.
Isso significa que alguém deve integrar alguma coisa que deveria já nascer grudado. Não faz sentido hoje em dia esquartejar o job e passar uma parte para a dupla off e outra para a dupla on. O pensamento deve ser naturalmente hibrido, líquido, orgânico. Escolha a palavra da moda que mais agradar você.

5. Achar que agência de propaganda só faz propaganda.
A chance do seu cliente continuar na sua agência é maior quando a big idea que você criou para ele não é apenas uma solução de comunicação, mas uma ideia que influencia diretamente o seu negócio. Hoje com a tecnologia ao alcance de todos a resposta ao briefing do cliente pode ser um serviço, uma nova função para o mesmo produto ou até mesmo um produto digital. Focar apenas na comunicação é um desperdício do potencial criativo da agência.

6. Não ter um departamento de tecnologia.
Não estamos falando aqui de programação in house. Mas de ter ao lado da criação profissionais que possam incluir tecnologia nas ideias. Que possam dizer “Sim, isso dá pra fazer” ou “Não, isso não dá” e principalmente: “E se a gente fizesse assim…”

7. Não incluir os outros departamentos no processo criativo.
Já foi o tempo que dava para ganhar o jogo com dois no time. Não dá mais. A tecnologia, novas mídias, novos comportamentos geraram um volume de informação que vai além da capacidade de conhecimento da duplacriativa. A inclusão de outros departamento em brainstorms e vital para abrir mais horizontes e ampliar o alcance das ideias. Pra jogar bem agora, amigos, tem que ser de bando. De preferência entrosado.

POR LAURA FLORENCE E CASSIANO SALDANHA, executives creatives directors da McGarryBowen Brasil

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